IGREJA SEM DOUTRINA

      Os pastores da maioria das igrejas modernas, para manterem seus templos sempre lotados de visitantes (pois hoje cerca de 80% das pessoas que visitam as igrejas nunca aceitaram a Cristo, são verdadeiros turistas, que assistem aos cultos aqui e acolá, sem nenhum compromisso com o Senhor e seu Evangelho) evitam doutrina. Suas mensagens dadas como inovadoras, só falam de bênçãos e prosperidades, nada de repreensão  ao pecado, para evitar de "ferir" seus ouvintes. Acontece que essa não foi a forma como Jesus nos ensinou a professar seu Evangelho ao mundo.

     Certa ocasião, quando o Senhor usou de palavras ásperas numa de suas pregações o povo se irritou e toda a multidão foi embora, ficando para trás apenas ele e seus doze apóstolos. E daí, ele se preocupou pelo fato de todos terem ficado chateados e lhe desprezado? Preocupou-se pelo fato de não ter mais ofertantes ou quem contribuísse para seu sustento? Não, ele simplesmente olhou para os que restaram e lhes perguntou:" Vocês também não querem ir com eles?" (João 6:66-68) 

     Por causa dessa covardia dos atuais ministros do evangelho, que temem as leis humanas e perderam o respeito pelas ordenanças de Deus e se calam diante do pecado e da imoralidade da igreja; que se interessam apenas no leite (dízimos e ofertas )das ovelhas e pouco se interessam em alimentar as famintas com a verdadeira e autentica Palavra de Deus, a igreja anda corrompida e cambaleando feito cega na escuridão espiritual do pecado.

    Quando tentamos convencer o pecador a abandonar sua má conduta através de palavras apenas incentivadoras, e nunca repreensivas, o acostumamos a jamais ser contestado por seus erros e, quando isso vier a acontecer, ele se sentirá insultado e abandonará a fé. E o abandono da fé o levará de volta a antiga vida de pecado, dessa vez num estado espiritual pior que antes (Lucas 11:25,26) Então, a igreja de Cristo deve, como ele mesmo fazia, condenar toda e qualquer tipo de pecado, e se alguém ousar perguntar com que autoridade julgamos errado a má procedência de  quem apontamos tais erros, respondamos que isso fazemos na autoridade daquele que nos comissionou para julgarmos o mundo. 

     Pois assim nos indagam as Escrituras: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? (1 Coríntios 6:2,3)